sábado, 28 de maio de 2011

Suplementos para definir, bombar e emagrecer!

OBS: Para começar a utilizar qualquer suplemento, procure um nutricionista!

Suplementos para definir e bombar: A suplementação precisa ser de proteína para formar os músculos; e de poucas calorias para emagrecer.

Suplementos para emagrecer: A sulementação deve aumentar o metabolismo e o gasto energético, além de estimular o funcionamento do intestino.

Confira tudo em: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/infograficos/2011/05/25/saiba-qual-o-suplemento-indicado-para-ganhar-massa-definir-e-ate-emagrecer.jhtm

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Atenção Pais: o AVC pode atingir seus filhos

Uma matéria da revista ISTO É me chamou atenção. Fiquei impressionada em saber que uma criança de apenas 7 anos de idade sofrera um AVC (acidente vascular cerebral). Pasmem! Isso mesmo: AVC. Uma doença que antes atingia pessoas mais velhas com pressão alta, triglicerídeo alto e vida sedentária, torna-se uma ameaça ás nossas crianças e jovens.

O que leva uma criança de 7 anos ter um AVC? A resposta está centrada na alimentação e sedentarismo. Segunda a matéria da ISTO É, só no Brasil em nove anos, apenas entre homens de 15 a 34 anos, foi registrado um aumento de 64% nas internações por causa do AVC. E entre as mulheres nessa mesma faixa etária, o crescimento foi de 41%.

Atualmente o AVC é a doença que mais mata em vários países - entre eles, o Brasil - sendo a principal causa de incapacitação no mundo. Para quem não sabe, existem dois tipos de AVCs. Uma é causada por rompimento de um vaso (AVC hemorrágico) e a outra, por um coágulo ou placa de gordura que interrompe o fluxo sanguíneo (AVC isquêmico). Em ambas as situações, os neurônios da região atingida morrem, resultando na perda da função correspondente à área (Revista ISTO É).

Podemos citar 10 fatores de risco que estão presentes em 90% dos casos de AVC: 1) HIPERTENSÃO; 2) CIGARRO; 3) SEDENTARISMO; 4) ACÚMULO DE GORDURA ABDOMINAL; 5)ALIMENTAÇÃO RICA EM GORDURAS E CARBOIDRATOS; 6) ALTO ÍNDICE DE GORDURAS NO SANGUE (COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS); 7) DIABETES; 8) CONSUMO EXCESSÍVEL DE ÁLCOOL; 9) ESTRESSE E DEPRESSÃO E 10) DOENÇAS CARDÍACAS.

Portanto, uma alimentação saudável e um estilo de vida ativo são métodos preventivos contra o AVC. As crianças precisam sair do sedentarismo imposto pelos jogos eletrônicos, computadores, televisão etc. e praticar exercícios físicos regularmente, associado a uma alimentação rica em frutas, legumes e fibras.

Procure um profissional de Educação Física devidamente registrado no CREF (conselho regional de Educação Física) e saia do SEDENTARISMO!

E aí, vamos começar?!

domingo, 8 de maio de 2011

Sugestão para uma boa hidratação nos exercícios em geral

Segundo diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e Gatorade Sports Science Institute, deve-se:

ANTES: Beber cerca de 250 a 500ml de água duas horas antes do exercício.

DURANTE: Recomenda-se beber a cada 20 minutos cerca de 250 ml, porem o volume a ser ingerido varia conforme as taxas de sudorese, na faixa de 500 a 2.000ml/hora. Se a atividade durar mais de uma hora, ou se for intensa do tipo intermitente mesmo com menos de uma hora, devemos repor carboidrato na quantidade de 30 a 60g·h-1 e Na+ na quantidade de 0,5 a 0,7g·l-1. A bebida deve estar numa temperatura em torno de 15 a 22oC e apresentar um sabor de acordo com a preferência do indivíduo.
 
DEPOIS: Deve-se continuar ingerindo líquidos para compensar as perdas pela urina e sudorese.  Deve-se aproveitar para ingerir carboidratos de alto índice glicêmico, nas primeiras duas horas após o exercício para que se promova a ressíntese do glicogênio muscular e o rápido armazenamento de glicogênio muscular e hepático.

Dia especial - Apresentação do meu trabalho

Nos dias 6 e 7 de maio, ocorreu no Recife, a II Clínica Internacional de Futebol. Para mim foi uma maravilhosa oportunidade de apresentar o trabalho que fiz com o Fisiologista e os preparadores físicos do Sport Club do Recife.

Abaixo segue o resumo do trabalho.

PERDA HÍDRICA NO FUTEBOL
****Gama Carolina, ***Martins Lauro, ***Junior Edvaldo, ***Ferreira Guilherme e **Vero Hugo, *Inaldo Freire Cavalcanti,
****Preparadora Física do Ibis, ***Preparador Físico do Sport Recife, **Estagiário da preparação física do Sport Recife, *Fisiologista do Sport Recife.

INTRODUÇÃO:

O futebol é um esporte que abrange todas as camadas populares, sendo considerada uma “paixão nacional”. No entanto, caracteriza-se por esforços intermitentes que alternam atividades de altas e baixas intensidades. Segundo (FLECK; KRAMER, 1999), observa-se que durante uma partida de futebol, os jogadores realizam 1000 a 1200 alterações discretas de movimento durante o jogo, elevando o gasto energético total da atividade. 

A partir disso, estudos sugerem que futebolistas profissionais percorrem de 9 a 14 km, sendo que a distância média percorrida em uma partida nacional ou internacional é de cerca 10 km. Durante um jogo, a freqüência cardíaca (FC) é superior a 150bpm, com taxas de 85% do consumo máximo de oxigênio em dois terços da partida. Dada a natureza do futebol, isso corresponde a 80% do VO2máx. A freqüência cardíaca de 80% do VO2máx pode ser explicado pela natureza do exercício intermitente, no caso do futebol, elevando a temperatura corporal do jogador. 

Autores acreditam que a produção de energia proveniente do sistema aeróbio parece suprir 80-90% da demanda energética durante uma partida de futebol. Portanto, é extremamente recomendado tornar o sistema oxidativo-aeróbio mais eficiente através do aperfeiçoamento do treinamento. O aumento da atividade muscular acarreta uma maior produção de calor no organismo, que é eliminado em parte, pelo suor. A taxa de suor de um atleta dependerá de algumas variáveis como superfície corporal, intensidade do exercício, temperatura ambiente, umidade e aclimatação.   

A transpiração (suor) é uma resposta fisiológica importantíssima que limita o aumento da temperatura central do corpo, colocando água na pele para sua evaporação. Contudo, se esta perda de líquido não for compensada com a ingestão de fluidos, promoverá um processo de desidratação, com conseqüente deterioração da regulação da temperatura, do rendimento e possivelmente da saúde. A importância de assegurar a ingestão adequada de líquidos, pode garantir a performance e reduzir os riscos de problemas associados ao calor. A atividade física associada ao estresse do calor impõe um desafio significativo para o sistema cardiovascular. Sempre que líquidos são perdidos através do suor mais rápido do que são repostos, a pessoa se encontra em um processo de desidratação. 

A hipohidratação (baixo nível de liquido corporal), tem um impacto progressivamente negativo no desempenho do exercício, havendo redução da potência aeróbia máxima e diminuição do tempo de fadiga em intensidade sub-máximas. Pois o estresse do exercício é acentuado pela desidratação, que aumenta a temperatura corporal, prejudica as respostas fisiológicas e o desempenho físico e produz riscos para a saúde. Estes efeitos podem ocorrer mesmo que a desidratação seja leve ou moderada, com até 2% de perda, agravando-se à medida que ela se acentua. Com 1 a 2% de desidratação inicia-se o aumento da temperatura corporal em até 0,4oC para cada percentual subseqüente de desidratação. 

Em torno de 3%, há uma redução importante do desempenho; com 4 a 6% pode ocorrer fadiga térmica; a partir de 6% existe risco de choque térmico, coma e morte. Assim, os atletas devem iniciar uma partida bem hidratados. Pois a ingestão de uma grande quantidade de líquidos antes da mesma, favorece um estado de hiperhidratação. A hiperhidratação protege contra o estresse térmico, porque retarda a desidratação, aumenta a transpiração durante o exercício e minimiza a elevação da temperatura central do corpo, contribuindo para um melhor desempenho.  

OBJETIVO:

O presente trabalho tem como objetivo descrever as perdas de peso relacionada a perda hídrica para acrescentar à literatura dados adicionais sobre a importância da hidratação em situação esportivas, especialmente do jogador profissional de futebol. 

MATERIAL E METODO:

Para isso foi monitorado o peso das atletas de futebol profissional do Sport Club do Recife, antes e logo depois de três partidas do Campeonato Pernambucano de 2011 com uma balança antropométrica digital da marca filizola com precisão de 50g, onde os atletas fizeram ingestão de 250 a 500ml de água duas horas antes do jogo e 400ml de água e isotônico no intervalo da partida.

RESULTADO:

A amostra foi composta apenas dos atletas que não foram substituídos durante a partida, o resultado foi uma perda média de 2 até 3 kg, corroborando com outros autores como GUERRA, SOARES, BURINI, 2001.

CONCLUSÃO:

A hidratação é de fundamental importância para o rendimento do atleta e às vezes isso é negligenciado, seja por mitos ou desconhecimento da matéria. É essencial que façamos o controle do peso antes e depois das partidas para que relacionando com perdas hídricas possamos fazer as devidas tomadas de decisões e orientar melhor os atletas.

Referências bibliográficas:
1.    American College of Sports Medicine. Position Stand: Exercise and Fluid Replacement. Med Sci Sports Exerc 1996;29:i-vii.
2.    Bangsbo J. Energy demands in competitive soccer. J Sports Sci 1994;12:S5-12. 242 Rev Bras Med Esporte _ Vol. 9, Nº 4 – Jul/Ago, 2003
3.    Brouns F. Gastric emptying as a regulatory factor in fluid uptake. Int J Sports Med 1998;19: S125-8.
4.    Burke LM, Hawley J. Fluid balance in team sports – Guidelines for optimalpractices. Sports Med 1997;24:38-54.
5.    Can J Appl Physiol 1999;24:173-87.
6.    Ekblom B. Applied physiology of soccer. Sports Med 1993;3:50-60.
7.    Elias SR, Roberts WO, Thorson DC. Team sports in hot weather. Guidelines for modifying youth soccer. Phys Sportsmed 1991;19:67-78.
8.    Epstein Y, Armstrong LE. Fluid-electrolyte balance during labor and exercise: concepts and misconceptions. Int J Sports Nutr 1999;9:1-11.
9.    Gisolfi CV, Duchman SM. Guidelines for optimal replacement beverages for different athletic events. Med Sci Sports Exerc 1992;24:679-87.
10.  Guerra, I.; Soares, E. A.; Burini, R. C. Aspectos nutricionais do futebol de competição. Rev. Bras. Med. Esporte, v.7, n.6, p.200-206, nov./dez. 2001.
11. Horswill CA. Effective fluid replacement. Int J Sports Nutr 1998;8:175-95.
12. Kirkendall DT. Effects of nutrition on performance in soccer. Med Sci Sports Exerc 1993;25:1370-4.
13. Leatt PB, Jacobs I. Effect of glucose polymer ingestion on glycogen depletion during a soccer match. Can J Sports Sci 1989;14:112-6.
14. Maughan RJ, Leiper JB. Fluid replacement requirements in soccer. J Sports Sci 1994;12:S29-S34.
15. Maughan RJ. Fluid and electrolyte loss and replacement in exercise. J Sports Sci 1991;9:117-42.